As dívidas com o funcionalismo deixadas pelo ex-prefeito de Extremoz, Klaus Rêgo (PMDB), trouxeram mais um prejuízo para a cidade. As duas primeiras parcelas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), a do dia 10 e a do dia 20 de janeiro, vieram zeradas. Nem um centavo de FPM foi recebido pela atual gestão, do prefeito Joaz Oliveira (PR), devido a dívidas com o depósito do INSS dos servidores municipais que não foi feito pelo ex-prefeito.
O mês de janeiro nem terminou e o exemplo da má gestão que passou já trouxe para a atual administração um prejuízo de R$ 551,206,57, valores que deveriam ter sido recebidos pela Prefeitura até o dia 20 passado, quando cairia na conta a segunda parcela do FPM.
Assim como qualquer empresa com funcionários, o município é responsável por pagar o INSS de seus trabalhadores, valores que são descontados em folha mensalmente. Quando isso não é feito, o INSS tem liberdade de acessar a conta do FPM e abocanhar a fatia que lhe é de direito. Foi exatamente isso o que aconteceu.
Somente no dia 10 de janeiro foram descontados do FPM R$ 382.464,38, o que fez com que a parcela do dia 10 de janeiro viesse zerada.
No dia 20 de janeiro, a história se repetiu. Mais uma parcela zerada após um desconto de R$ 168.742,19 de INSS retirados diretamente do FPM.
A ação criminosa da gestão passada causa prejuízo tanto ao funcionalismo, quanto à gestão atual, pois inviabiliza o planejamento das ações e gera descapitalização, ou seja, o município fica sem recursos para gerir a máquina, pagar a folha e realizar investimentos, já que o FPM é uma das principais receitas do município.
Tribuna de Notícias
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