FOTO: FÁBIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR
O Rio Grande do Norte registra a segunda maior taxa de incidência de casos prováveis de dengue, em 2018, no país. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério da Saúde, o estado apresenta 351 casos suspeitos da doença para cada 100 mil habitantes. Goiás, com 819,7 casos para 100 mil habitantes, lidera o ranking distrital.
Em números totais, até 25 de junho, o Rio Grande do Norte somava 12.308 casos prováveis de dengue. Desses, 178 tinham sinais de alarme e nove foram considerados graves. Quatro pessoas morreram por complicações da doença.
Comparado ao mesmo período do ano passado, houve um crescimento de 167,8% no número de casos suspeitos de dengue no estado. Nos seis primeiros meses de 2017, segundo o Ministério da Saúde, 4.595 ocorrências da doença viral foram relatadas em solo potiguar. Uma pessoa morreu.
A alta incidência de casos de dengue no Rio Grande do Norte pode ter relação com um dado alarmante divulgado pelo Ministério da Saúde no mês passado. Segundo relatório do órgão, 106 dos 167 municípios potiguares correm risco de enfrentar surto de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.
Natal
Em seis meses, o Ministério da Saúde contabilizou 6.746 casos prováveis de dengue no município de Natal. A capital do estado é a segunda cidade do país, considerando municípios com população entre 500 mil e 900 mil habitantes, com maior taxa de incidência acumulada por 100 mil habitantes (762,1 casos). Aparecida de Goiânia/GO, com 8.222 casos suspeitos, lidera o ranking municipal neste estrato populacional.
Chikungunya e Zika
Ao contrário do cenário apontado no caso da dengue, a febre chikungunya e a zika registraram variação negativa de casos suspeitos no Rio Grande do Norte. A taxa por 100 mil habitantes, porém, é a maior do Nordeste para as duas doenças.
Em 2018, o Ministério da Saúde contabiliza 952 (27,1 para cada 100 mil habitantes) casos prováveis de chikungunya e 266 (7,6 para 100 mil habitantes) de zika no estado. No mesmo período do ano passado, foram registrados 1.204 casos de chikungunya e 272 de zika.
Até o momento, o Ministério da Saúde não confirma nenhuma morte causada por febre chikungunya no estado. No entanto, seis casos suspeitos estão sendo investigados pelo órgão. Em 2017, dois óbitos causados pela doença foram confirmados.
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