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segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Esporotricose tem cura e culpa não é dos gatos


ONGs de proteção animal têm se pronunciado depois que a UFRN divulgou, na última sexta-feira (24), que o Rio Grande do Norte vive um surto de esporotricose. A doença é provocada por fungos que podem infectar pessoas e animais. As suspeitas partiram de um veterinário que levantou a possibilidade de gatos apresentarem ferimentos e sintomas. As entidades estão preocupadas que pessoas desinformadas cheguem a executar esses animais.
A presidente do Instituto Senhores Patas, Luciene Lima, enfatizou que a doença pode ser tratada. "É importante que um profissional de medicina veterinária ateste a doença para fins de tratamento, uma vez que tem cura. Assim, não é o caso de execução", declarou.
Luciene Limas citou que "a Lei de Crimes Ambientais, em seu artigo 32, diz que qualquer prática que vise maltratar animais ou realizar atos se crueldade é crime". "Assim, antes de pensar em extermínio de animais domésticos, a coletividade deve comportar-se civilizadamente e providenciar meios eficazes no sentido de resolver o problema", falou.
"As formas de contágio são pelo contato com a área lesionada ou pelo arranhão e mordidas do animal. Assim, observar um animal não o faz adquirir a doença", destacou a presidente do instituto.
A associação de protetores Ecoanimal explicou, em nota, que "os gatos e cachorros são vítimas do fungo"  e "não responsáveis pela sua existência". "Não maltrate um animal por falta de informação", rogou  a entidade.

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