Como medida de prevenção ao novo coronavírus, as empresas de ônibus que operam linhas intermunicipais na Grande Natal decidiram que não vão mais transportar passageiros em pé a partir desta sexta-feira 21. A medida já foi comunicada ao Departamento de Estradas de Rodagens do Rio Grande do Norte (DER), órgão que fiscaliza o sistema de transporte estadual.
Serão atingidas pela decisão todas as linhas de ônibus que circulam entre os municípios de Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Macaíba, São José de Mipibu, Ceará-Mirim e Extremoz. De acordo com a Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste (Fetronor), 200 veículos operam diversos trajetos entre essas cidades.
A ação vai começar no mesmo dia em que entrará em vigor um decreto da governadora Fátima Bezerra que obriga as empresas de ônibus a operarem com 100% da frota. Será a primeira vez em que as linhas terão seus horários regulares desde que foram decretadas medidas de isolamento social como prevenção da Covid-19.
Antes do retorno à normalidade das rotas, as empresas tiveram de apresentar ao DER um plano operacional. É justamente neste documento em que elas informam que não vão mais transportar passageiros em pé, para diminuir a lotação dos ônibus.
Motoristas e cobradores estão sendo orientados a proibir novos embarques quando todas as cadeiras estiverem ocupadas. Passageiros que não conseguirem embarcar terão de esperar outro ônibus para seguir viagem.
Restrição de cartões
Além de comunicar a decisão de não mais transportar passageiros em pé, as empresas de ônibus que operam linhas intermunicipais sugeriram ao DER que seja aplicada uma restrição ao funcionamento dos cartões eletrônicos em determinados horários.
A ideia é estimular que, durante a pandemia, estudantes (que estão sem aulas presenciais) e idosos só andem de ônibus fora dos horários de pico, deixando o transporte apenas para os trabalhadores de serviços essenciais.
Nesse formato, cartões de meia passagem e de gratuidade não funcionariam em horários de pico, obrigando estudantes e idosos a buscarem horários alternativos para andar de ônibus. O Agora RN apurou que as empresas já dispõem da tecnologia e podem colocar a medida em prática à medida que houver autorização do DER.
O que diz o DER
O diretor-geral do DER, Manoel Marques Dantas, disse ao Agora RN que, se realmente pararem de transportar passageiros em pé, as empresas de ônibus estarão cumprindo as orientações do órgão para conter o avanço da Covid-19 dentro do transporte coletivo no Estado. “É uma obrigação delas”, ressaltou.
Segundo Manoel, caso a frota se revele insuficiente para atender a demanda após essa decisão, será sugerido à governadora Fátima Bezerra a elaboração de um decreto para estabelecer horários diferentes para o funcionamento dos segmentos econômicos. Com uma espécie de “escalonamento” no horário, a tendência seria de um alívio na pressão sobre o sistema de transporte em horários de pico. “Supermercado abriria em um horário, shoppings em outro e os servidores iriam trabalhar em outro”, exemplificou.
Em relação à restrição nos cartões de passagem, o diretor do DER disse que a medida está descartada pelo Governo do Estado. De acordo com ele, com a pandemia, caiu de 35% para 10% o contingente de estudantes e idosos que andam em ônibus intermunicipais.
Agora RN
Que cobradores que não tem mais, um absurdo, ônibus lotados, sem respeitar o distanciamento, km em cima do outro, está pior quando Nao tinha essa doença, os empresários fazem o que quer, do os governantes não está nem aí pra saúde de cada cidadão.
ResponderExcluirEspero que os políticos tomem alguma medida para acabar com isso.
Que cobradores que não tem mais, um absurdo, ônibus lotados, sem respeitar o distanciamento, km em cima do outro, está pior quando Nao tinha essa doença, os empresários fazem o que quer, do os governantes não está nem aí pra saúde de cada cidadão.
ResponderExcluirEspero que os políticos tomem alguma medida para acabar com isso.