Um tiroteio numa universidade da cidade de Perm, no nordeste da Rússia, fez pelo menos seis mortos. Há ainda registo de vários feridos. O atirador foi identificado como um estudante de 18 anos que está hospitalizado.
Alunos e funcionários da universidade barricaram-se nas salas de aula e a universidade recomendou que aqueles que conseguissem fugir o fizessem. Nas redes sociais circularam imagens de estudantes a saltarem das janelas do edifício para escaparem ao ataque.
Há ainda videos que mostram o atirador a chegar à universidade.
O presidente russo, Vladimir Putin, culpa estas ações pela influência dos Estados Unidos, com o efeito da globalização.
Segundo a agência Reuters, o atirador tinha publicado anteriormente nas suas redes sociais uma foto onde era visto com um capacete e a segurar uma arma. "Eu pensei sobre isto durante muito tempo, já se passaram anos e percebi que chegou a hora de fazer o que eu sonhei", escreveu o autor do tiroteio na sua conta de uma rede social, que acabou por ser eliminada.
O autor, de 18 anos, indicou que as suas ações não seriam motivadas por política ou religião, mas sim por ódio.
A Rússia tem em vigor duras restrições à posse de armas de fogo por civis, mas algumas categorias de armas estão disponíveis para compra para caça, desporto ou autodefesa, desde que os potenciais proprietários cumprar vários requisitos e passem por diferentes testes.
Os tiroteios, apesar de raros, tornaram-se mais comuns na Rússia nos últimos anos e este é o segundo maior tiroteio numa escola este ano. Em maio, um adolescente matou sete alunos e dois funcionários numa escola na cidade de Kazan. Esse foi o tiroteio mais mortífero em escolas na Rússia desde 2018, quando um estudante de uma universidade na Crimeia, ocupada pela Rússia, matou 20 pessoas e feriu outras 50.
RTP NOTÍCIAS
01:13
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