Com o propósito de facilitar a identificação do comércio de emagrecedores irregulares, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) disponibilizou nesta sexta-feira (25) em seu portal uma lista com mais de 150 produtos proibidos. A medida visa ampliar o acesso à informação, tanto para estabelecimentos que comercializam esse tipo de produto, como para médicos e pacientes.
Os medicamentos que integram a relação não tiveram segurança, eficácia e qualidade avaliados pela Anvisa e/ou estão sendo comercializados de forma irregular.
A lista, que será atualizada mensalmente, contempla todos os produtos que foram sujeitos à determinação de recolhimento, além da proibição de fabricação, distribuição, comércio, propaganda e uso, entre 1º e 10 de março deste ano.
Denúncias podem ser feitas às vigilâncias sanitárias dos estados ou para a ouvidoria do órgão. Devem ser fornecidas informações como o nome do produto e do fabricante, o local de aquisição, a nota fiscal e, se possível, uma amostra do produto, para que as irregularidades sejam apuradas.
A Anvisa lembra ainda que já existe uma ferramenta de consultas, na qual é possível buscar pelo nome ou empresa todos os produtos irregulares identificados pela Agência.
A lista de emagrecedores irregulares e proibidos pode ser consultada neste link.
No dia 3 de fevereiro, uma mulher morreu em São Paulo após ter sido diagnosticada com uma hepatite fulminante decorrente do consumo de um composto de “ervas para emagrecimento”.
O produto, vendido em cápsulas, se dizia “natural” e, na composição, continha ervas como chá verde, carqueja e mata verde, substâncias hepatotóxicas (que podem causar danos ao fígado).
Com informações da Folhapress.
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