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quarta-feira, 13 de abril de 2022

Fabricante do Kinder Ovo é notificada após surto de salmonella


 Divulgação Ferrero

Após surto de salmonella provocado por chocolates Kinder, no Reino Unido, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, notificou, nessa terça-feira (12), a fabricante Ferrero do Brasil. A pasta determinou que a empresa formalize a recolhida do produto ou apresente esclarecimentos sobre sua segurança.

Na semana passada, a Ferrero passou a fazer parte de uma investigação no Reino Unido após suspeitas de que os chocolates estejam contaminados pela bactéria salmonella. No total, 57 pessoas, em sua maioria crianças de cinco anos de idade ou menos, adoeceram. Desde então, alguns lotes do popular Kinder Ovo estão sendo recolhidos no Reino Unido para evitar que o problema se agrave.

A Senacon afirmou que a Ferrero foi notificada pois não informou às autoridades brasileiras competentes que os produtos ou serviços objetos do recall no exterior não atingiram o mercado brasileiro, recomendação básica da secretaria brasileira.

A empresa tem o prazo de 72 horas, a partir do recebimento da notificação, para formalizar o recall ou prestar os devidos esclarecimentos. O artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor diz que o fornecedor não pode colocar no mercado produto ou serviço que apresente alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou segurança.

Se o produto tiver indícios de risco aos consumidores em território brasileiro, o fornecedor deve formalizar o recall imediatamente.

A suspeita é de que o foco da contaminação seria os chocolates Kinder fabricados na Bélgica, com data de validade entre 11 de julho de 2022 e 7 de outubro de 2022. Principalmente os ovos de 20g e embalagens de três ovos. Segundo a Food Standards Agency (FSA), da Grã-Bretanha, a Ferrero já recolheu os ovos Kinder Surprise simples e múltiplos dos estabelecimentos do país.

Mais suspeitas de infecção foram registradas na Europa, incluindo Irlanda, França, Alemanha, Suécia e Holanda. Nenhuma morte foi relatada no Reino Unido, mas cerca de 77% dos casos envolvem crianças de cinco anos ou menos.

Com informações do Terra Brasil Notícias


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