O FBI e o Departamento de Justiça dos Estados Unidos oferecem uma recompensa de US$ 5 milhões (ou R$ 23,7 milhões na cotação atual) para quem fornecer informações sobre pessoas que receberam propinas da Odebrecht e da Braskem. A notícia, inclusive, foi tema de comentário do jornalista Danilo Sá, no Jornal 96. Segundo ele, enquanto nos Estados Unidos as pessoas são procuradas, no Brasil, elas são liberadas para virar presidente (assista o vídeo). 

No ano passado, o ex-presidente da Braskem José Carlos Grubisich se declarou culpado de acusações nos Estados Unidos de um esquema de corrupção que movimentou US$ 250 milhões (R$ 1,1 bilhão) em propinas para garantir negócios que interessavam à Petrobras. 

A Braskem é o braço petroquímico da Odebrecht (atualmente rebatizada de Novonor) e tem a estatal brasileira entre as suas controladoras. O processo é fruto de um acordo de leniência fechado pela Odebrecht e pela Braskem com autoridades brasileiras e americanas no âmbito da Operação Lava Jato.

NO BRASIL

Enquanto isso, no Brasil, em fevereiro deste ano, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal manteve decisão do ministro Ricardo Lewandowski que declarou a impossibilidade da utilização de elementos obtidos por meio do acordo de leniência da Odebrecht sejam utilizados como prova, direta ou indiretamente, contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ação penal referente à sede do Instituto Lula.

Com informações do Portal da 96 FM.