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quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Moradores da Grande Natal realizam ato contra fechamento da Ponte de Igapó nesta sexta-feira

Divulgação/STTU

Moradores de Natal, Ceará-Mirim e São Gonçalo do Amarante realizam ato contra o fechamento da Ponte de Igapó na tarde desta sexta-feira (16). O local é uma das áreas comprometidas pelas obras da Felizardo Moura que vai ser interditada no dia 18 de deste mês para serviços de reurbanização e adequação da via ao Viaduto da Urbana com a construção de uma trincheira. O ato começa a partir das 13h, em frente ao Grau Técnico e na entrada e saída da Ponte do Igapó. 

De acordo com a professora Rayane Valentim, responsável pela organização do ato, o principal resultado esperado com a ação é o alcance de um diálogo junto a Prefeitura de Natal para pensar em possibilidades que possam auxiliar o deslocamento das pessoas afetadas pela interdição na ponte. “Nós buscamos ser ouvidos. A proposta foi feita pela Prefeitura de Natal e os municípios não foram convocados para nenhuma audiência pública. Não consultaram a prefeitura de Ceará-Mirim, Extremoz ou São Gonçalo do Amarante”, afirma. 

Segundo ela, a Felizardo Moura também exerce um papel importante para as populações das cidades da Região Metropolitana. Moradora de São Gonçalo do Amarante, a professora explica que é preciso que alternativas sejam pensadas para evitar transtornos na mobilidade, seja por meio da construção de uma via alternativa, ou um ponto de acesso. Ainda, de acordo com Rayanne Valentim, o bloqueio vai interferir na permanência de trabalhadores em seus postos de trabalho.   

“Conheço três pessoas que pediram demissão por não terem condições de se deslocar com essa mudança. Imagine quantas outras também poderão ser afetadas”, compartilha a professora. A ideia, nesse sentido, é que o ato desta quinta-feira possa gerar um alerta sobre essas e outras consequências. 

A movimentação deve ocorrer até o fim da tarde, por volta das 17h. A via, segundo a organizadora da mobilização, não será fechada para que o tráfego não seja afetado. A ideia é apenas que os participantes fiquem solicitando o sinal e alertando sobre o propósito da ação.

Com informações da Tribuna do Norte


 

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