Uma ambulância que presta serviço à Prefeitura de Natal provocou um engavetamento ao atingir em cheio a traseira de um caminhão-baú, na manhã desta quarta-feira (2), na capital potiguar. Com o impacto, o caminhão bateu um carro de passeio que seguia na sua frente.
O caso aconteceu por volta das 11h30 na avenida Nevaldo Rocha, próximo ao cruzamento com a rua dos Pegas.
O motorista da ambulância estava sozinho no veículo e foi socorrido consciente pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ele foi levado a um hospital particular reclamando de dores. A cabine da ambulância ficou destruída.
Ainda não se sabe o que motivou o acidente.
Segundo o motorista do caminhão-baú, Alex da Cunha, que foi atingido por trás, o veículo seguia o fluxo do trânsito, em uma velocidade lenta, quando ele sentiu o impacto nas costas. Segundo ele, com o impacto da batida, o baú do caminhão bateu na cabine em que ele estava.
“Fiquei com dores aqui no pescoço e um pouco de tontura. O baú correu e atingiu a cabine do caminhão. Você não imagina, não é? A gente estava no trânsito fluxo normal e de repente sente a pancada, empurrando o caminhão, e aconteceu o que aconteceu”, afirmou.
O caminhão atingido pela ambulância atingiu um carro de passeio modelo Polo que seguia na sua frente. O veículo era usado para transporte por aplicativo. Além do motorista, havia três passageiras no banco de trás. Ninguém se feriu.
“Eu vinha da Zona Norte, na minha faixa normal, na velocidade da via. Foi rápido, eu só senti a pancada atrás. Acho que o rapaz da ambulância vinha muito rápido e bateu na no caminhão. E o caminhão bateu, consequentemente, aqui. Desliguei logo o carro, ajudei as passageiras a sair e depois fomos ajudar lá o rapaz da ambulância, ver como ele estava. Graças a Deus ele estava bem”, relatou o motorista por aplicativo Ulisses Diego, dono do carro atingido pelo caminhão.
A ambulância envolvida no acidente estava adesivada como prestadora de serviço do Programa de Remoção e Acessibilidade Especial Porta a Porta, da Secretaria Municipal de Saúde.
Responsável pela empresa proprietária da ambulância, Napoleão Dantas, o veículo estava com a manutenção em dia e tinha passado por revisão há cerca de 20 dias. De acordo com ele, a suspeita inicial da empresa é de que o motorista estava em alta velocidade.
“Esse carro é totalmente rastreado e hoje teve um pico de mais de 100 quilômetros por hora dentro da cidade”, afirmou. “Não sei se ele estava trabalhando hoje, porque quem diz isso é o gestor do município, mas esse veículo não é usado para urgência ou emergência”, acrescentou.
g1-RN
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