Um vídeo mostra o momento que um jovem autista de 20 anos sofre uma agressão de uma profissional de saúde durante um atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cidade Satélite, na Zona Sul de Natal. O caso aconteceu no dia 31 de janeiro, mas só repercutiu nas redes sociais nesta semana. Segundo a família do rapaz, ele também tem Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). As informações são do g1 RN.
É possível ver nas imagens que a profissional de saúde usa o suporte do soro durante a confusão e o jovem revida. A mulher chegou a cair no chão.
Segundo a mãe do jovem, ele foi medicado e estava em observação na sala da UPA, quando uma outra profissional de saúde teria dito que se ele “não ficasse quietinho, ia levá-lo para um quarto escuro”, o deixando agitado. Ainda de acordo com a mãe do jovem, a profissional de saúde envolvida na agressão teria se aproximado e dito: “a senhora vai ter que sair daqui com esse seu filho doido”, e neste momento teria começado a confusão.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) afirmou que “apesar das imagens estarem mostrando somente um lado do fato”, a pasta “lamenta o ocorrido e esclarece que dispõe de protocolos clínicos para o manejo de pacientes em casos de agitação psicomotora”.
“Para melhorarmos abordagens seguras, e minimizarmos impactos aos usuários da rede psicossocial a SMS Natal através da coordenação de saúde mental vem investindo de forma contínua na capacitação dos profissionais para atuação nestes casos, a capacitações envolve dos porteiros aos médicos”, disse a SMS.
A mãe relatou a InterTv RN que procurou a unidade de saúde porque o filho estava em surto. Ele foi encaminhado para o Hospital João Machado, onde permanece internado até esta quinta (16). A mulher afirmou que teria procurado o João Machado, mas foi orientada a seguir para uma UPA.
O coordenador do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do RN (SindSaúde-RN), Paulo Martins, disse que a profissional envolvida no caso buscou ajuda e que está recebendo assistência do sindicato. Paulo afirmou ainda que a família do paciente tem razão em cobrar uma rede de atendimento especializado. “A mãe do paciente tem toda razão em exigir que seja bem acolhido o filho dela. Mas ela tem que cobrar também da prefeitura”, completou.
*Com informações do g1 RN
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