As Forças de Defesa de Israel (FDI) publicaram, na noite desta terça-feira (17/10), um vídeo para comprovar que não tiveram participação no bombardeio a um hospital da Faixa de Gaza. De acordo com o Ministério da Saúde da Palestina, que acusa Israel, o ataque à unidade de saúde deixou pelo menos 500 mortos.
As imagens publicadas pelo perfil das FDI no X (antigo Twitter) mostram um foguete direcionado a Israel, mas que falhou e explodiu no mesmo momento em que o hospital foi atingido, às 18h59 no horário local.
O vídeo mostra um foguete, que explode no ar. Depois, o hospital passa a pegar fogo. As Forças de Segurança de Israel divulgaram, na noite dessa terça (17/10), uma arte do que teria sido a rota do foguete, saindo do território da Faixa de Gaza.
Pouco depois do ataque, as Forças de Defesa de Israel emitiram comunicado em que negam relação com o bombardeio, que poderia configurar um crime de guerra.
“A inteligência de múltiplas fontes que temos em mãos indica que a Jihad Islâmica é responsável pelo lançamento fracassado do foguete que atingiu o hospital em Gaza”, alegaram.
A Jihad Islâmica Palestina também negou a autoria do bombardeio que atingiu o hospital Ahli Arab, na cidade de Gaza, nesta terça-feira.
O ataque
O ataque contra o hospital al-Ahli Arab Hospital, na Faixa de Gaza, foi classificado pelas autoridades palestinas como “crime de guerra”.
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, decretou luto de três dias diante do ataque ao hospital. A informação é da agência oficial Wafa, que confirmou “um grande número de pessoas mortas e feridas”.
Com informações do Metropóles
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